Após um aumento significativo no preço das passagens aéreas, o governo federal decidiu lançar um programa de benefícios para facilitar o acesso a voos. A partir de agosto deste ano, serão disponibilizadas passagens no valor de R$ 200. As empresas Azul, Gol e Latam já confirmaram sua participação no programa.
O ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, anunciou na quinta-feira (13) o programa Voa Brasil, que visa oferecer voos a preços acessíveis. Serão disponibilizadas 1,5 milhão de passagens por mês. O ministro informou que as companhias aéreas Azul, Gol e Latam já aderiram ao projeto.
O programa tem previsão para iniciar em agosto e o governo espera que ele alcance sua capacidade máxima em até um ano.
O objetivo do Voa Brasil é reduzir os preços das passagens aéreas. O governo pretende criar um aplicativo que permitirá a oferta de assentos ociosos em voos.
“Voamos apenas um terço do que os colombianos e chilenos voam, precisamos alcançá-los. Para isso, o voo a R$ 200 permitirá que você e sua família possam planejar uma viagem por ano”, afirmou o ministro.
Ele também destacou que será criado um aplicativo no qual os usuários poderão digitar seu CPF e, caso não tenham voado nos últimos 18 meses, terão acesso a todas as opções de voos de Brasília para Manaus, sempre pelo valor único de R$ 200 para a ida e R$ 200 para a volta.
Haverá regras específicas para a compra das passagens por R$ 200 nos primeiros meses do programa. Inicialmente, o Voa Brasil estará disponível apenas para grupos específicos, como aposentados e pensionistas que não tenham voado nos últimos 18 meses. Além disso, cada pessoa poderá comprar apenas quatro trechos.
As passagens serão vendidas fora da alta temporada, em dois períodos: de fevereiro a junho e de agosto a novembro, quando há uma ociosidade média de 21% nos voos domésticos no país.
“Vamos começar gradualmente, atendendo inicialmente aposentados, pensionistas e, eventualmente, servidores públicos. O programa tem capacidade para atender 1,5 milhão de passagens por mês, mas vamos iniciar de forma progressiva. É importante ressaltar que esse programa não utiliza recursos públicos, estamos apenas aproveitando os assentos vazios das empresas”, explicou França.